segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

RESERVA LEGAL: ENTENDA COMO PATRIMÔNIO, VALOR, POUPANÇA


Cada vez mais o agronegócio se torna mais eficiente, economicamente.

Foi-se a época do subsídio, dos gigolôs de vaca. 
Quem não for eficiente, está ficando para trás.

Legal, parabéns!!!
Já que as contas se endireitaram, tão levando o PIB nas costas, quem sabe aproveitamos que também mandam no Congresso, e dão uma aprimorada na RESERVA LEGAL?



Fazer dela, além de um manancial da biodiversidade, um manancial cultural.
Explorá-la sem expoliá-la. E fazendo a sua estética natural permear propriedade adentro. Corredores verdes, banhados valorizados, um jardim. Que as lavouras e potreiros façam parte harmônica de um conjunto maior, como as paisagens do mundo mais desenvolvido.

Um plano diretor para as paisagens. 
Certamente agregará valor, virá o AGRO e o ECOTURISMO atrás , e a região DEMARCADA.
BIOMAS virando MARCA, garantia de valor.
TOSCANA, PROVENCE, PATAGÔNIA, NORMANDIA, TIROL, .....
Porque não PANTANAL, CERRADO, PAMPA, SERRA DO MAR? Mas não é só Parques e APP's, é toda a área rural vestindo a camiseta, exibindo suas características , sua NATUREZA.

Neste post, uma intervenção de Estudio Amalia Robredo, que integra o parque da propriedade a paisagem pampeana. Com personalidade, com distinção, mas com respeito.
Vale mais um espaço assim, um turista se encantará, o que produzir ali terá um diferencial. Acabará o morador da região se orgulhando de pertencer a esta paisagem, MEXE COM A AUTO ESTIMA!!!


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

ILHAS FILTRANTES, FIXADORAS DE POLUENTES: BIO HAVEN



Como os rins que purificam o nosso sangue, estas ilhas, executadas com material reciclável , limpam os cursos d'água onde instaladas. Projeto, ainda...

Na natureza acontece de forma expontânea, emaranhados de aguapés se desprendem das margens quando tem enchentes ou aumenta muito a correnteza. Descem os rios com galhos e troncos, se parecem com jardins.



Esta idéia, produzida como um negócio pode auxiliar na limpeza de nossos rios urbanos. Tietês e Pinheiros da vida poderiam ser varridos, escaneados biologicamente.

Esgotos industriais, resíduos de lavoura, e o esgoto doméstico enriquecem a água e, tamanha esta riqueza, acabam com o oxigênio e a vida destes mananciais.

Como aspirador de piscina, só que na superfície e agindo ativamente.
Simples, genial!

RECONVERSÃO VERDE, DESCONSTRUÇÃO!




1500 lotes em urbanização "micada", em Detroit, é comprada por investidor para 
desenvolver um produto imobiliário em falta no mercado...

FAZENDA OU CHÁCARA URBANA, para mitigar a falta de alimentos na cidade.



Venderam barato, área retomada pelo estado na crise, mas condicionada a este produto VERDE.

Quem diria, em 2014 já estamos assistindo o mercado se render a necessidade de contemplar áreas de produção
na malha urbana. Manter os lotes pelo jeito era inviável economicamente...
Se der certo, vendem outra área quase igual.

Esfreguei os olhos....será Natal já ?


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ATLÂNTIDA & XANGRIlÁ



Paraísos podem ser encontrados, paraísos podem ser perdidos.

Não entendo como pode, tanto investimento ocorrido nos últimos anos, nada se vê de novo na paisagem pública.

A praia, nada de novo: uma plataforma com pintura ofensiva e cheia de anúncios, as dunas sem recuperação da vegetação, passarelas nenhuma, os quiosques pensados para serem sustentáveis são outra agressão, nada a ver com as dunas. Esgoto igual correndo na areia. A Paraguassu, trancada e confusa. Lojas gigantes privatizam o canteiro central com vagas oblíquas, numa avenida deveria ser proibido. Ciclovia? Bancos? Lixeiras? Árvores? As praças áridas....

Uma cidade fantasma recebe hordas de pessoas que enfeitam e disfarçam a precariedade.
O Sambaqui, referência da história, que em qualquer lugar do mundo qualificaria e valorizaria seu entorno, está escondido e é considerado problema...

As entradas , portais, de quem entra vindo da Estrada do Mar, dependem do paisagismo do Condomínio do Ano...Quem quiser se adonar, bom proveito. Falo de cadeira, intervi em 2. Tinha que ter um projeto da cidade que seria implantado, talvez pelo empreendimento a título de compensação ou similar. Tudo errado.

As administrações públicas tiveram dezenas de oportunidades de direcionar estas compensações, os tributos gerados por toda esta onda de investimentos....O que se vê? NADA. Então, tem que cobrar, transferir o voto e participar, mudar o curso.

No mínimo, umas praças verdes e bem desenhadas, umas entradas-jardins, as dunas sendo recuperadas com passarelas e equipamento bem projetados, em harmonia. Ciclovia, bancos e lixeiras , placas de sinalização e educação ambiental, de um mesmo "pelo"...

Porque a atual parada de ônibus tinha que ser deletada...Feia, não, horrível, quente pois não protege dos sol. Aliás sua curvatura concentra os raios. E ainda denominar de "A CIDADE DOS CONDOMÍNIOS"....Que infelicidade...Participei de 5 deles, fizemos um trabalho legal, mas daí a acharmos que somos a cara da cidade? Muito compromisso. Muita malandragem política! 

Entrou um caminhão de dinheiro, o mesmo sumiu, a máquina é pesada, quero ver reverter este processo.

De bom é que alguns apostaram nos imóveis de rua, perto da praia e revitalizaram uma área abandonada. Mas a prefeitura? Nem se coça...

Eventos durante o ano? Amortizar este investimento, aumentar a taxa de uso, trazer vida, antecipar o sonho de muitas pessoas de vir morar na praia? Alguém viu o evento de Gastronomia de X-Salada que teve? A sinalização era uma guarita de salva-vidas...Muita incompetência, ECCOSALVA e SAMU, então. Propaganda de ELIXIR PAREGÒRICO e SAL DE FRUTAS?

Difícil de engulir. E um monte de gente precisando descansar, conviver e gastar o dinheiro das férias. Me explica, alguém me explica.

PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, SEMPRE !



Daqui uns séculos não teremos uma foto como esta de um prédio a beira de um rio ou lago, construido nestes nossos tempos...

A lei que proíbe desconhece a ligação que o homem tem com a água, a plástica deste encontro, a energia que resulta desta união.

Discutam densidade, tipologia, tecnologias que tratem os efluentes,...mas não exterminem esta foto.



Não aceito, me revolta tamanha mediocridade. Obscurantismo.

Falo de intervenções analisadas, de qualidade, uma aqui, outra lá.
Exibindo orgulhosamente a parceria que o homem soube fazer com a natureza.
Mas tem que analisar, criteriosamente.
Mas permitir.

E não vejo nenhum problema se for privado, outra manifestação obscurantista.
Eu não posso ter um imóvel assim, mas me dá prazer ver algo belo que não seja meu.
Agora que o capitalismo já não assusta nem come criancinha, vamos deixar que o dinheiro faça coisas belas para nosso deleite?

Agora, coisa feia podem proibir, ao menos dificultar...

ALÔ, ALÔ, GAROPABA !


Em vez de paliteiros calculados pelo pedreiro, sem demérito a este...
Obras de valor expressivo economizam em bom projeto estrutural, e adequada e amigável estrutura. Deveriam brotar, tocar o solo generosamente como esta casa da foto o fez. 
Falamos de uma economia inferior a 5%.
Além de menor impacto visual, menor dano ao solo e vegetação.




Cada terreno, cada situação, cada cliente, um projeto que faça esta tradução.

Sei, o Plano Diretor não contempla soluções inteligentes para terrenos inclinados.
Vamos rever, então. 
Mas também está errada a taxa de ocupação, na visão da paisagem ao menos.
Quem sabe, discutir também? Estamos comprometendo o VALOR DA PAISAGEM, o VALOR DA MARCA GAROPABA.

E a noção de recuos não deveria se restringir a saúde da divisa. Deveria também atender a permeabilidade visual. Uma casa em 3 lotes deveria aplicar o recuo destes de 3 lotes, não? Tirar o suco demais amarga...