domingo, 30 de junho de 2013

NATUREZA BATUTA !


As marolas e a energia do mar tocam música...Um órgão semelhante ao das igrejas, eleva o espírito.

A energia do sol, armazenada, acrescenta um espetáculo de luzes à noite , faz um harmônico acompanhamento. 
O autor, arquiteto, batizou de "Um brinde ao Sol".
Uma praça, uma escadaria, só...Mais simples e requintado, impossível. Gênio!

Tarso Genro, diz para os urbanistas do Nosso Cais colocarem o Hermeto Paschoal na equipe. Surpreenda-nos...Experimenta voar um pouco...Não deixa o ranço, surdez e miopia da política ditarem o som...Transgredir é isto.




CUBOS DE GELO COM FLORES

CUBOS DE GELO COM FLORES....QUE CHARME!
Utilizar somente flores comestíveis, sabidamente inócuas.



NINHOS


NINHOS....Se os Irmãos Campana assinam , é cult, é arte requintada.

Se um índio fizer, é primitivo...., e não é artístico ou não tem o design para ocupar espaços públicos.  Existe uma restrição cultural às manifestações orgânicas, a menos que tenha uma assinatura....

Esta obra, SPIRIT NEST, de um artista gringo, Jayson Fann.






segunda-feira, 24 de junho de 2013

PETÚNIA COM VEIAS


Por ser artístico, somos condescendentes. Tem salvo-conduto ?

Geneticamente modificada, o artista-criador inseriu um gene seu nas pétalas. Segundo seu doido criador as veias da pétala são únicas, estaria ali seu gen(io).




Interessante analisar que, vindo do meio artístico, o antagonismo ao fato de
ser Geneticamente Modificada, é menor.

Em recente exibição em Viena, uma mostra que tinha como tema ARTE e
MELHORAMENTO DE PLANTAS, esta petúnia foi exposta. Bem observado por Noel Kingsbury, que lá palestrou, não houve protestos...

Será que os mecanismos de patrulhamento são seletivos? Que, por ser CULT, é
inócuo? Prefiro acreditar que passou despercebido...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

NATIVAS ORNAMENTAIS NO COSTA SERENA


Jerivás aleatóriamente plantados no gramado, disfarçam o posteamento das
quadras esportivas e quebram a rigidez dos limites destas.

Soltam e envolvem, encaixam as quadras.

O capim-do-texas, embora exótico, se assemelha aos capins das dunas,
pioneira responsável por primeiro colonizar as areias.



Era muito importante o uso de um capim para que o projeto se identificasse
com o entorno. Mas, nativo desta região, não dispomos no mercado.

O que não é nativo, neste projeto, tem a fisionomia de nativo.
Assemelha-se a alguma espécie ou é do mesmo gênero de alguma nativa. Por
exemplo, o pitosporo anão lembra o cocão e a embira.

As clúsias, tem espécies nativas no nosso litoral. Breve esperamos contar
com maior oferta de espécies NATIVAS ORNAMENTAIS e poder projetar de forma
ainda mais sustentável.




quarta-feira, 19 de junho de 2013

TIANJIN BRIDGED GARDENS: MINIMAMENTE MÁXIMO


Como os brinquedos de criança: simples...

Incrível o que pode uma idéia fazer... numa área poluída e degradada, plana, conseguiram fazer um exemplo de recuperação moderna.





Com um traçado de uma pureza exemplar, poucos elementos, fizeram um parque aconchegante e descontraído, lúdico.

De uma simplicidade e modernidade raras de se ver protagonizando juntas ....
Coisa de artista....lindo.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

NATIVAS COSTA SERENA


Além das palmeiras, 250 Butiás e 300 Jerivás, utilizamos arbustos e forrações nativos.

Nesta foto um canteiro de Guaimbé (Philodendron sp.) com uma piperácea nativa, comum nas dunas do nosso litoral. O Guaimbé crescerá e criará uma massa muito ornamental e a piperácea forrará o solo.



Esta forração é muito adaptada, nasce nas pedras, em bifurcações de galhos, e se desenvolve na orla dos maciços de vegetação nas dunas. Vem atrás das samambaias nativas e capins , sob leguminosas, aroeiras, capororocas   e mirtáceas pioneiras. No sol fica mais compacta, avermelha bem o caule, e fica clara e  rígida a folha. Na sombra , estiola e escurece. Parece outra espécie.

Característica interessante para que o canteiro seja recoberto em qualquer estágio do Guaimbé. Outras nativas foram utilizadas, postarei mais adiante.

sábado, 15 de junho de 2013

LIMITES


As vezes os custos, as vezes a manutenção, as vezes o conservadorismo do cliente, as vezes a falta de ousadia e tesão dos projetistas...

Tenho a sensação de que fantasmas rondam e atemorizam nossa capacidade de
enfrentar, surpreender, questionar, mudar ! Uma inércia está no ar da grande mídia, lugares-comuns pipocam nestes veículos.


 E as grandes marcas, timidamente, se aventuram na modernidade.

Modernidade é enfrentarmos a questão sustentabilidade e provocarmos uma sensibilização no homem, acordá-lo.

Esperamos o Estado ? Este se baseia nos Limites...

Saindo fora deste circuito, um sem número de ações individuais e coletivas chamando para si esta tarefa. É escolher uma que nos toque, emocione..., e participar.

Se não estamos pronto para a ação ainda, podemos auxiliar materialmente, tem fundos coletando verba e fazendo acontecer. Os Limites estabelecemos nós.

Mas, educadores e projetistas ! Ousemos, avancemos sobre este fantasma, criemos o ambiente para esta mudança ! O Estado está inerte e é moderna ação individual, ok. Mas temos um papel, o de catalisar este enfrentamento.

Enfrentemo-nos.