domingo, 3 de fevereiro de 2013

EXPULSOS DO PARAÍSO POR CUPIDEZ


IMPLANTAÇÃO, mais que achar a melhor vista e insolação!
Definir a tipologia da casa apropriada, escolher um sistema construtivo amigável, gerenciar a obra de forma a respeitar a área a ser preservada.
 
 
Se tivéssemos estas preocupações, seria outra história...Talvez ocupar uma fração das APP’s fosse possível. Talvez tivéssemos trabalhado uma paisagem natural que f...osse o motivo, a essência de ali estar...  Mas, optamos por prédios monumentais, verdadeiras obras faraônicas, o desejo de se perpetuar...Não temos do que se queixar, por cupidez, fomos expulsos do paraíso.


Eu analisaria a possibilidade de implantações amigáveis em taxas de ocupação reduzidas que gerassem tributos para viabilizar a conservação das áreas vizinhas.
Por que?   Porque tem um universo ainda de áreas verdes intocadas em áreas particulares (beiras de açudes, lagos, rios, córregos, banhados, encostas, topos de morro, etc...) onde a terra ainda vale pouco.

Depois que as áreas são subdivididas por sucessão, partilhas, fica difícil evitar o processo de valorização imobiliária e ocupação clandestina. A hora de definir a regra do jogo é antes dele começar. Depois, aí é tapetão. Só os advogados gostam.
Uma boa tese para urbanistas e ambientalistas, simular ocupações e mecanismos de transferência de recursos. O Estado cede na ocupação de áreas e o setor privado paga para ocupar, e conserva !

E urbanizações amigáveis, é claro. Nas áreas preservadas , parques públicos, acesso a todos. Nas cidades é assim.

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